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sábado, 23 de abril de 2011

Mordidas

"Mordidas: agressividade ou aprendizagem?"
Mordida: este é certamente um dos maiores temores de mães com  Filhos em berçários e escolas de Educação Infantil. Claro, ninguém gosta de ver aqueles sinais doloridos na pele de seu filho. Mas, como é uma fase natural, é preciso entender o que isso significa. 

Antes de tudo, é preciso considerar que para a criança a mordida não é uma arma, como seria para um adulto. É antes, uma forma de expressão. Desde que o bebê nasce, é pela boca que ele percebe o mundo. Não apenas pelo ato de sucção e das mamadas, mas pelo choro, pelo riso, pelo balbuciar. À medida que cresce e com o surgimento dos dentes, esse processo continua, e morder também passa a ser uma forma de interagir com o mundo, de perceber a consistência de um objeto e também de provocar reações. As crianças nesta fase oral ainda não verbalizam com fluência e a linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz. Nesta fase ela é egocêntrica, imaginando que o mundo funciona e existe por causa dela. Portanto, em sua concepção, tudo o que deseja deve ser prontamente atendido e, quando isso não acontece, gera os chamados "conflitos sociais". Para compreender as mordidas, é necessário levar em conta o contexto em que ocorrem. Geralmente, estão associadas ao sentimento de contrariedade, de frustração, de ansiedade, de raiva, de ciúmes, de busca de atenção. Praticamente, toda criança entre um e três anos lançará mão desse recurso... 

Seja qual for a causa, é importante não taxar a criança de mordedora, porque isso vai gerar a expectativa de que ela volte a morder, o que pode realmente levá-la a mais mordidas. O melhor é tratar o fato com tranqüilidade, e mostrar à criança que o que ela faz provoca dor, machuca. E, além disso, ensinar que existem outras formas de expressar seus sentimentos. 

A passagem da fase acontece de forma gradativa, quando a criança sai do egocentrismo e começa a descobrir o prazer de brincar com o outro, quando se inicia o processo efetivo de socialização. Conforme as crianças crescem, elas aprendem a controlar suas emoções e a se expressar através da fala, deixando a mordida de lado. É importante, que tanto a escola, quanto os pais saibam usar este momento para ensinar à criança as regras de convivência. 

Baseado no texto "Mordidas: agressividade ou aprendizagem?" de Ana Maria Mello e Telma Vitória.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Piolhos

E agora?

Piolhos são parasitas que se hospedam nos seres humanos de duas formas: no couro cabeludo e no corpo. O piolho que parasita o couro cabeludo é conhecido cientificamente como Pediculus capitis.Este tipo de piolho produz irritações no couro cabeludo devido as reação de suas picadas, uma vez que, estas, provocam uma dermatite causada pela reação à saliva deste parasita tão indesejável e incômodo.

Problemas de saúde 
Esta irritação, leva o hospedeiro a coçar a cabeça intensamente, provocando pequenas lesões no couro cabeludo, estas, podem facilitar o acesso de germes e bactérias dentro da corrente sanguínea, uma vez que, a cabeça é ricamente vascularizada.

O Pediculus humanus corporis, pode viver no corpo e nas roupas. Este inseto normalmente deposita seus ovos nas roupas. Prefere viver em climas mais frios, porém, pode ser encontrado em climas mais temperados.

Sua picada também causa grande irritação a pele, pois a reação a sua saliva costuma desencadear uma dermatite papulosa e bastante irritante.

Há também o Pthyrius inguinalis, conhecido como “chato”. Estes minúsculos insetos utilizam seu aparelho bucal picador sugador para se alimentar com o sangue de seu hospedeiro. Sua localização se dá nos pelos da região pubiana, axilas, tórax, etc. Atualmente eles não são tão freqüentes devido à evolução dos hábitos de higiene pessoal.

Para a pediculose do corpo, o tratamento consiste em manter a higiene pessoal, deixar as roupas de molho em água fria contendo desinfetante bactericida e fungicida por pelo menos duas horas. Uma outra opção é lavar com água quente as peças de roupa de toda família, inclusive, cobertores, edredons e lençóis, contudo, esta opção pode ser substituída por passar a roupa com ferro quente em ambos os lados.

O tratamento para Pediculus capitis requer mais cautela por estar localizado na cabeça. Neste caso, é apropriado lavar diariamente a cabeça da criança ou do adulto infectado, passar diariamente um pente fino e retirar as lêndeas. De forma geral, é indicado dar preferência a métodos que não empreguem piolhicidas.

Sr. Responsável,

De 20/06 à 22/06 não haverá aula na creche.
Motivo: RIO + 20!!!
Retornaremos dia 25/06 (segunda-feira)